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A Comunicação Popular como Estratégia Formativa dos Movimentos Sociais: o Curso em Comunicação Popular e Rede Social do MST
Ramon Rodrigues Ramalho - CEIL/CONICET.
XIV Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2021.
Resumen
A comunicação e o sistema político em um território relacionam-se, pois o acesso à informação condiciona o funcionamento da democracia. A negação do direito à voz pública reflete a indisposição das elites brasileiras em incluírem à população no próprio sistema capitalista. Nesse contexto, a Comunicação Popular surge para suprir a falta do direito à informação, enquanto conjunto de instrumentos feitos por diversas entidades da sociedade civil organizada, que tem o povo como protagonista e destinatário. Nós vamos analisar os conteúdos do Curso de Capacitação em Comunicação Popular e Rede Social, realizado pela Escola Nacional Florestan Fernandes, do MST, ditado de forma remota síncrona – em meio à pandemia – entre julho e setembro de 2020. Esta análise constitui parte da pesquisa pós-doutoral do autor, integrante do Centro de Estudios e Investigaciones Laborales (CEIL/CONICET). Explorando a relação entre Comunicação e Aprendizagem, vamos aproximar a Comunicação Popular da Educação Popular, considerando-as como estratégias formativas dos Movimentos Sociais – expressas nas experiências socioeducativas desenvolvidas no âmbito da comunicação e da pedagogia. Assim como Paulo Freire constata, que o problema do analfabetismo no Brasil não é pedagógico, mas sim político, podemos considerar que o problema da falta de informação não é preponderantemente comunicacional, mas igualmente político.
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