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Notas críticas sobre a contrarreforma do estado brasileiro e o recrudescimento do conservadorismo
Jodeylson Lima Sobrinho.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.
Resumen
O presente artigo é fruto de pesquisa bibliográfica e documental, no qual apontamos como se opera a contrarreforma do Estado brasileiro em sua relação com o conservadorismo na atual conjuntura. Alicerçado no materialismo histórico-dialético, buscamos compreender esse objeto, a partir das categorias heurísticas: Contradição, Mediação, Totalidade e Historicidade. Assim, as transformações societárias em curso é parte constitutiva de um pacote de orientações elaboradas pela classe dominante para conduzir o processo de restruturação do capital, num contexto de crise sistêmica. Como parte integrante dessas orientações, o Estado passa a reconduzir sua funcionalidade mediante transferência do fundo público para a iniciativa privada e para programas de socorros econômicos. Essas orientações demonstram os limites do capitalismo, cujas consequências tem sido o avanço da barbárie pelo/no conservadorismo. Assim, podemos perceber que nessa quadra história, trata-se de uma subsunção do plano político, social e econômico brasileiro aos interesses internacionais, diga-se EUA, no qual o Estado tem encabeçado por meio do ideário ultraconservador, um discurso camuflado de suposta “crise fiscal” e de moralismo das relações sociais como mote intensificar do processo de privatização e exploração do trabalho. Dessa maneira, esse ideário com pilares fundamentalistas e centrados nos ajustes econômicos, as políticas sociais são tratadas a partir do trinômio privatização-focalização-descentralização, materializadas na cultura anti-Estado e, sobretudo, na desqualificação da política, da democracia e do pensamento crítico, a partir do conservadorismo-neoliberal, que se concretiza como conjunto de princípios orientadores das práticas políticas da direita e da extrema-direita brasileira, conformando a assim chamada “nova direita”, que avança com Bolsonaro.
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