Este estudo se propõe a analisar a relação entre o trabalho de alunos dos programas de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – Campus Florianópolis e os possíveis adoecimentos resultantes. Buscará conhecer e compreender as diversas atividades e processos desenvolvidos para a produção de conhecimento, assim como os seus obstáculos e enfrentamentos. Parte-se da hipótese de que a intensificação do trabalho, fruto das mudanças no mundo do trabalho, da percepção do tempo no trabalho por projetos e das altas demandas por produtividade no campo acadêmico, tende a promover e potencializar condições associadas ao sofrimento mental, associado a precarização subjetiva ou flexibilização positiva. Para que o objetivo fosse alcançado foi desenvolvida pesquisa bibliográfica e trabalho de campo, com a realização de entrevistas com sujeitos selecionados a partir de registros documentais. O trabalho apresenta dados que permitem presumir uma associação entre a organização do trabalho acadêmico e o sofrimento mental no grupo estudado.