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CONTRIBUIÇÕES DE PABLO GONZÁLES CASANOVA E ANÍBAL QUIJANO PARA PENSAR SOCIEDADE, CULTURA E POLÍTICA NA AMÉRICA LATINA
Luis Augusto Ferreira Saraiva y Nathália Vince Esgalha Fernandes.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
O presente artigo tem como objetivo analisar as investigações sobre o estudo do colonialismo interno a partir das visões de Pablo Gonzáles Casanova e Aníbal Quijano, em que estes dois teóricos questionam as bases sócias do projeto de colonização da América Latina. Deste modo, os dois autores apresentam críticas ao sistema mundial, a globalização e sobre a relação de dependência que a América Latina tem em relação ao centro sobre as culturas Hegemônicas . Também confluem, na essência, nas suas ideias sobre democracia. Pablo González Casanova, ao analisar a democracia e o desenvolvimento econômico no México afirma que estes dependem do Estado e suas dinâmicas do poder entre diferentes grupos sociais. Para Aníbal Quijano a democracia é um sistema de negociação institucionalizada dos limites, de condições e das modalidades de exploração e de dominação, cuja figura institucional também é o moderno Estado Nação. Analisando a obra dos dois autores podem-se perceber muitas similitudes, especialmente ao lugar de fala de ambos teóricos, ambos preocupam-se com o futuro da América Latina e a visão que a mesma possui de si, encarando o Eurocentrismo e o Etnocentrismo visões que perpassam, especialmente as elites dominantes e regem as relações sociais e de poder no continente tendo consequências graves na democracia e na emancipação dos povos latinoamericanos. Ambos teóricos irão discorrer sobre o sistema mundial, a globalização e a relação de dependência que a América latina tem com relação ao centro do poder mundial. Ao comparar o conjunto de obras nota-se que ambos vão falar sobre das relações de cultura e etnicidade, pois a própria constituição cultural e identitária dos povos latino americanos vão influenciar sobremaneira o continente e esta análise, apesar de elaborações distintas na obra dois autores, ela aproxima-se em sua essência. Em Casanova, a sociedade plural é consequência do desenvolvimento colonial, e das formas pelas quais um povo dominou e explorou o outro, sendo o racismo e a segregação racial, da mesma forma que em Quijano, essencial à exploração colonial o que segue reforçando suas essas relações desiguais com processos discriminatórios. Por fim, de mais importante analisamos que para ambos os autores democracia e o desenvolvimento econômico dependem do Estado e suas dinâmicas do poder entre diferentes grupos sociais, tanto dentro das estruturas de poder como incorporar plenamente os desfavorecidos e da luta nacional contra os efeitos negativos exercidos pelo centro mundial do poder, que é eurocêntrico. Presenciamos hoje, na América Latina, um novo movimento de lutas pela democracia. Essas lutas ocorrem em meio a uma crise de proporções mundiais. Em geral, o desfecho das crises corresponde a fenômenos de expropriação, nacionalização e socialização de capitais ou de maior presença de capital monopólico com privatizações e desnacionalizações.
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