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A pobreza e a desigualdade no Brasil contemporâneo
Ana Manoela Da Silva Lima y Cláudia Maria Costa Gomes.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
O artigo aqui apresentado tem o intuito de divulgar os resultados da pesquisa de Iniciação Científica que teve como objetivo central a analise sobre as estratégias neodesenvolvimentistas no combate à pobreza no Brasil, particularmente no período designado como a era Lula, em que o país apresenta melhoria crescente nos índices sociais e econômicos.A referida pesquisa possuiu vinculação ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPQ/UFPB). Faz interface com o projeto de pesquisa (CNPq/MCT/UNIVERSAL), intitulado “O Neodesenvolvimentismo brasileiro e o programa de reformas de combate à pobreza na era Lula”. O ponto de partida da nossa pesquisa repõe questões atinentes aos aspectos compontentes do Estado brasileiro, para uma melhor compreensão sobre o modelo de desenvolvimento adotado na agenda governamental nos últimos treze anos sob a gerência do PT e que se denominou de neodesenvolvimentista. Nosso marco teórico-metodológico se fundamenta na teoria social marxiana. Adotamos a abordagem qualitativa, utilizando análises dos tipos bibliográficas e documental e com suporte em dados secundários e na realidade. Dos resultados da pesquisa, consideramos o neodesenvolvimentismo como uma proposta baseada no crescimento econômico como principal condicionante ao progresso social. As analises permitiram concluir que as medidas voltadas para o ambito social tiveram como principal pauta a redução da pobreza e da desigualdade. Este enfrentamento foi realizado com grande protagonismo dos programas de transferência de renda, nos quais demos enfase ao Programa Bolsa Família criado no ano de 2003 e a elaboração do Plano Brasil Sem Miséria em 2011. Desta forma, observa-se, que apesar desta proposta auferida pelo neodesenvolvimentismo o que se reserva para o social é: a continuidade da disparidade existente entre as classes sociais; a redução da pobreza atrelada à inserção das famílias na via do consumo e um aumento de concentração de renda para as classes mais ricas. No quadro geral o que a análise de dados aponta, é que a pobreza e a desigualdade enquanto expressões da “questão social” estão longe de serem eliminadas. Neste sentido, evidencia-se na pesquisa que apesar dos benefícios dos programas de transferência de renda e dos avanços em termos de inserção das famílias brasileiras de baixa renda na esfera do consumo, nos últimos anos não houve mudanças importantes no âmbito da superação da extrema pobreza no país. No quadro geral, o que os dados revelam é que a “questão social” e o problema da desigualdade estrutural estão longe de ser superados e acabam se reproduzindo por meio desses benefícios.
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