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ADORNO POR ELIAS, PARA ALÉM DE ELIAS: QUESTÕES PARA UMA TEORIA CRÍTICA DO PRESENTE
Alexandre Fernandez Vaz - UFSC/CNPq (Brasil).
X Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2013.
Resumen
Neste trabalho cotejo aspectos das obras de Theodor W. Adorno e Norbert Elias. O ponto de partida é o discurso proferido por Elias ao receber o prêmio Theodor W. Adorno, em Frankfurt, 1977, intitulado Adorno-Rede: Respekt und Kritik. Eles foram contemporâneos desde a virada para os anos 1930, em Frankfurt, quando Elias era assistente de Karl Mannheim e Adorno trabalhava no círculo de Max Horkheimer. Os comentários de Elias estão centrados, em grande parte, nas dificuldades e apuros que teriam sido trazidos pelo que supõe ser o humanismo marxista de Adorno, questão que é interessante para o questionamento das obras em um de seus aspectos, a relação com a tradição dialética, mas que não esgota as possibilidades heurísticas de confrontação. Domínio da natureza, formação (Bildung) nos processos de crítica à cultura e civilização, a pergunta sobre a técnica, a relação com a Psicanálise, são questões que interessam à teoria social contemporânea e que encontram neste trabalho uma reflexão que toma as duas perspectivas em comparação. Nesse contexto, aborda-se também a recepção que o debate entre Elias e Adorno alcançou entre comentadores, com especial atenção a Susan Buck-Morss e sua interpretação sobre a Teoria Crítica da Sociedade. As conclusões apontam tensões entre as obras, especialmente no que se refere (1) às ponderações à tradição dialética e ao lugar da barbárie na história, (2) às críticas à cultura e à civilização como experiências históricas (mais contraditórias do que parece supor Elias), (3) às possibilidades de uma teoria crítica do presente.
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