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A magia renova os estudos de ciência
Carlos Alvarez Maia - UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
XII Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2017.
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Resumen
Após o impacto da obra de Thomas Kuhn, 1962, o evento mais notável foi o aparecimento do “programa forte da sociologia do conhecimento” proposto por Barry Barnes e David Bloor. Em 1976, Bloor, em Knowledge and Social Imagery, apresentou uma revolucionária orientação para a análise do conhecimento científico. Através de seu “princípio de simetria”, em que erros e acertos epistemológicos recebem o mesmo tratamento sociológico, o “programa forte” transformou profundamente a tradição da sociologia da ciência mertoniana, vista como instituição, e resgatou a proposta mannheimiana da sociologia do conhecimento. Assim, iniciaram-se os “science studies” que dominam a historiografia desde então. Entretanto, a inovação do “programa forte” não foi consequência direta da obra kuhniana. Ela deve-se mais ao rigor sociológico em tratar os aspectos sociais da produção dos saberes, sejam verdadeiros ou falsos, como sugere seu “princípio de simetria”. Essa proposta tem seu débito com as análises sociológicas de Peter Winch sobre a magia nas sociedades primitivas. Em contraste com a ciência, um saber dito verdadeiro, a magia representaria superstições e equívocos. Winch forneceu as bases para a sociologia enfrentar em paridade tanto o conhecimento verdadeiro como o falso. Essa foi a grande inspiração do “programa forte”.
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