Atención

Búsqueda avanzada
Buscar en:   Desde:
Pelotões especiais de fronteira: As duas faces da mesma moeda
Geovana Gabriela BARDESIO Bardesio, Letícia PINCELLI y Fabio BENTO Bento.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Ao considerar o papel das fronteiras para o Estado, e as novas configurações que tem ocorrido no contexto atual, devido, principalmente, a globalização. Este trabalho se desenvolveu com o objetivo de compreender o papel dos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) para as comunidades locais em face ao seu posicionamento nacional. Uma vez que, o papel e o significado das fronteiras tem se modificado, atendendo as novas demandas. Para isso, realizou-se uma pesquisa de caráter bibliográfico, de cunho descritivo-qualitativo, onde foi utilizada a técnica de estudo de caso, para melhor compreensão do fenômeno. O objeto de análise do caso foi o 5 PEF “Cabeça do Cachorro” do município de São Gabriel da Cachoeira - AM. Entende-se que as atividades desenvolvidas pelos PEF envolvem a complexidade do gerenciamento de um sistema de operações militares para a proteção e assistência da região Amazônica. Entretanto, o trabalho desenvolvido pelos PEF transborda as operações de caráter militar ao incorporarem e desenvolverem atividades que vão além da proteção do Estado. Nesse sentido, os PEF atuam no cerne do desenvolvimento regional, através de atividades voltadas para a saúde, educação e meio ambiente, e da própria vivificação da faixa de fronteira onde estão localizados, conforme observado ao tratar o caso do 5 PEF. Dessa forma, o resguardo da soberania nacional, função exercida pela fronteira para o Estado, se realizada através das Forças Armadas através de outros métodos diferentes dos tradicionais. Uma vez que, o uso da força militar (defensiva ou ofensiva) dá lugar a atividades que desenvolvem o exercício da cidadania, em lugares historicamente renegados pelo Estado, no que se refere a investimentos e provimento de políticas públicas. A importância dos PEF para a proteção das fronteiras e, consequentemente para a própria sobrevivência do Estado, é inegável. Pois, como assinalado por Bento (2012) a fronteira ordenada fortalece o Estado e protege a sua população, trabalho realizado pelos PEF. Ao mesmo tempo, em que se observa a função desenvolvimentista dos PEF através do trabalho específico realizado nas comunidades fronteiriças. Tem-se que a fronteira, através do trabalho dos PEF simboliza uma moeda de duas caras. Por um lado, o resguardo da soberania do Estado, o papel de integração com os Estados Vizinhos atuando em uma escala macro dentro do seu objetivo principal. Por outro lado, tem-se a outra face dentro de uma escala micro (local) cuja relevância é maximizada devido a falta de atuação de outros mecanismos estatais.
Texto completo
Creative Commons
Esta obra está bajo una licencia de Creative Commons.
Para ver una copia de esta licencia, visite https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.es.