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A expulsão dos jesuítas da América colonial ibérica: um estudo comparado dos Colégios de Córdoba e do Rio de Janeiro
Marieta Carvalho.
XIV Jornadas Interescuelas/Departamentos de Historia. Departamento de Historia de la Facultad de Filosofía y Letras. Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 2013.
Resumen
O intervalo de oito anos entre a expulsão dos jesuítas da América lusa (1759) e os da América hispânica (1767) não pode ser visto como um fator de exclusão numa análise comparada entre ambas as realidades. Ao contrário, acontecimentos similares sucedidos nos respectivos reinos ibéricos, e os encaminhamentos dados pelos governos de d. José I e de Carlos III, possibilitam e estimulam pesquisas que contemplem esses dois países. O objetivo dessa comunicação é realizar um estudo comparado sobre como ocorreu a administração dos bens jesuíticos pelas Coroas portuguesa e espanhola, no momento posterior à expulsão, de modo a delimitar semelhanças e/ou diferenças na ação dessas monarquias. O enfoque de análise está concentrado no exame dos Colégios do Rio de Janeiro e de Córdoba. O Colégio do Rio de Janeiro era responsável pelo gerenciamento das fazendas e engenhos de São Cristovão, do Engenho Velho, do Engenho Novo, de Santo Ignácio dos Campos Novos, de Sant’Anna de Macaé, dos Campos dos Goitacazes, da Papucaia de Macacu, do Saco de São Francisco Xavier e de Santa Cruz. O Colégio de Córdoba, por sua vez, se incumbia de uma série de fazendas, com destaque para as de Santa Catalina, San Ignacio, San Lorenzo, Paraguarí e Alta Gracia. No pós-expulsão, a administração de ambos os Colégios foi transferida para o poder das respectivas Coroas. O do Rio de Janeiro ficou sob a responsabilidade do vice-rei, que contou com a ajuda de funcionários encarregados de gerir os bens, até que fosse decidido o destino de tais propriedades. O de Córdoba foi regido inicialmente por comissionados, e logo depois pela Municipal de Temporalidades de Córdoba, subordinada à Junta Superior Provincial de Buenos Aires. Nos dois casos houve um declínio na produção e nas atividades dos Colégios nesse momento. Boa parte dos bens foi vendida. Há também relatos da ineficácia por parte dos funcionários, mais preocupados com a obtenção de benefícios pessoais. A análise da documentação produzida por tais órgãos, bem como o exame das leis e decretos que vieram a orientar o procedimento dos agentes coloniais na superintendência desses bens, possibilitarão perceber até que ponto as ações de ambas as Coroas, se assemelharam/e ou diferenciaram nos seus específicos Colégios.
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