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Uma etnografia sobre o filme Parahyba mulher macho: um recorte sobre a vida de Anayde Beiriz nos anos de 1920-1930 na cidade da Parahyba
Lilia Do Carmo Irineu, Tatiana - Universidade Federal da Paraíba/UFPB.
XI Congreso Argentino de Antropología Social, Rosario, 2014.

Resumen
O presente artigo tem como objetivo esboçar a vida de Anayde Beiriz, a partir da análise do filme Parahyba Mulher Macho, dirigido por Tizuca Yamazaki, 1983, com base no livro de José Joffily: “Anayde: paixão e Morte na Revolução de 30”. A perspectiva de estudo insere-se na antropologia visual, que possibilita a introdução de novos objetos, novos sujeitos e novas abordagens. Dessa forma, o indivíduo esquecido, desconsiderado, vem à cena demonstrando suas relevantes contribuições à sociedade, onde expressa representações, concepções e modos de ser, sejam elas na literatura ou no cinema. No primeiro momento, priorizando a categoria de gênero na sociedade paraibana, especificamente dos anos de 1920 a 1930. Pretendo discutir alguns aspectos da mulher da época, configurando o conceito identidade feminina construída ao longo da história do Brasil que podem variar em cada contexto social. Assim as representações simbólicas nas quais a figura feminina foi construída e representada na sociedade. Desse modo, a questão que norteará o presente trabalho é a construção da imagem da Anayde Beiriz, no cinema. A protagonista de Parahyba Mulher Macho, que tem sua personalidade inspirada no livro Anayde Beiriz – Paixão e Morte na Revolução de 30, acaba tornando-se um ícone para o movimento feminista na Paraíba. Sendo visualizada em sua narrativa a uma sexualidade livre e de um corpo representativo, um documento vivo e repleto de temporalidades.