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O PET-SAÚDE INDÍGENA: uma luta pelo direito a saúde
Santos De Oliveira Pinto, José William - Universidade de Brasília.
Lacerda De Carvalho, Ana Flávia - Universidade de Brasília.
Barros Dos Santos, Débora - Universidade de Brasília.
Alves Da Silva, Simone - Universidade de Brasília.
Lacerda De Carvalho, Ana Flávia - Universidade de Brasília.
Barros Dos Santos, Débora - Universidade de Brasília.
Alves Da Silva, Simone - Universidade de Brasília.
XI Congreso Argentino de Antropología Social, Rosario, 2014.

Resumen
Os povos indígenas da América do Sul foram dizimados e extorquidos de seus direitos naturais. No Brasil, as lutas dos povos indígenas para garantir a manutenção de seu território, de sua cultura e direito a saúde são um assunto recorrente. Percebe-se que seja indispensável a adoção de medidas que viabilizem o aperfeiçoamento do funcionamento e a adequação do Sistema de Saúde, tornando factível e eficaz a aplicação dos princípios e diretrizes da descentralização, universalidade, equidade, participação comunitária e controle social. Para que esses princípios possam ser efetivados, é necessário que a atenção à saúde se dê de forma diferenciada, levando-se em consideração as especificidades culturais, epidemiológicas e operacionais dos povos indígenas. Nesse contexto, na Universidade de Brasília foi criado o programa educação tutorial - saúde indígena que se caracteriza como um programa de educação em saúde. O pet-saúde indígena visa reinserir a população indígena na sociedade, garantindo seus direitos e preservando sua cultura. O programa promove saúde e educação voltada exclusivamente para essa população, com abordagem diferenciada. Uma das estratégias de desenvolvimento das práticas e ações do programa se configura no âmbito do ambulatório de saúde indígena inserido no hospital universitário com a presença de monitores, tutores e gestores. Nessa experiência e com o suporte da revisão de literatura percebe-se que o pet saúde indígena promove a rica interação e troca de saberes entre usuários indígenas e estudantes que utilizam essa compreensão para lidar com diferenças culturais e de pensamento no ato da atenção em saúde.