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Cartunistas Negras e Desenhos de Si: critica e oposição as \"imagens de controle\"
Maria da Conceição Francisca Pires - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
XIV Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2021.
Resumen
O problema da manutenção de opressões interseccionais de raça, gênero, classe e sexualidade através da produção e propagação de imagens estereotipadas sobre mulheres negras, foi pontuada, sob diferentes argumentos, por pensadoras feministas negras e antirracistas como Patricia Hill Collins (2019), bell hooks (2019), Lélia Gonzalez (1979; 1980; 1981). Interessa-nos apresentar cartunistas e quadrinistas brasileiras contemporâneas que ocupam as mídias de massa, em especial as mídias sociais como instagram e Facebook, para através de suas artes propagar imagens positivas sobre as mulheres negras, se opondo a tais estereótipos. Defendo a premissa que desenhar-se, incluir-se em suas historias, narrar suas vivencias figura como um gesto político de erguer e celebrar a própria voz (hooks, 2019). Ao acionar recursos gráficos distintos dos modelos convencionais instituídos em manuais de como desenhar mulheres, essas artistas oferecem uma outra linguagem visual que entra em disputa com a linguagem colonizada pré-existente e que, por um longo período, se manteve hegemônica. interessa-me pontuar como esse processo de auto definição repercute na criação de imaginários descolonizados que buscam libertar não só as mulheres negras dos estereótipos e marcas historicamente construídas sobre elas, mas também o olhar opressor que muitas vezes é projetado, inclusive, por pessoas negras que internalizam o racismo.
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