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Os diplomatas brasileiros: uma análise do campo da diplomacia brasileira entre os governos FHC e Lula
Leandro Targa.
XI Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2015.
Resumen
As ações contraintuitivas do grupo de diplomatas que comandaram o Ministério das Relações Exteriores (MRE) no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (como, por exemplo, mudanças no processo seletivo para ingresso de novos diplomatas) foram feitas por agentes de fora da antiga elite cultural/política do campo dos diplomatas. Por consequência, estas ações geraram reações de outro grupo de diplomatas que representava a diplomacia do anterior governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). Esta dinâmica inerente as disputas internas do campo dos diplomatas brasileiros revelam mudanças promovidas por um conjunto de agentes que representam novos grupos, novas elites, que ganharam força no Brasil após a troca dos governos FHC para o governo Lula para atuarem no campo do poder no Brasil, no Estado brasileiro. Esta apresentação versará sobre os primeiros resultados da pesquisa de doutorado em curso que analisa as disputas do campo da diplomacia brasileira, principalmente a atuação dos diplomatas e suas disputas internas. Trata-se de análise baseada na sociologia relacional de Pierre Bourdieu, associada a teoria “durkheimiana” sobre o Estado. Fazemos isso a partir da ideia de que diplomatas fazem parte da dinâmica de \""circulação internacional de ideias\"" (Bourdieu, 2002; Bigo, 2011; Dezalay & Garth, 2002).
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