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“Lá se vive como aqui”: Reflexões sobre a construção de fronteiras sociais e identidades étnicas de comunidades quilombolas no contexto regional do Baixo Amazonas, Santarém-PA
Diego Pérez Ojeda del Arco.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.
Resumen
Considerando os distintos processos identitários étnicos protagonizados por grupos sociais que orientam as suas ações em prol do autorreconhecimento enquanto comunidades remanescentes de quilombo na região do Baixo Amazonas brasileiro, o objetivo geral deste trabalho é analisar a produção da etnicidade partindo do entendimento de que ela não decorre de descontinuidades culturais empiricamente observáveis. Cientes de sua variação, destacamos as complexas relações existentes entre etnicidade e cultura por meio de uma etnografia dos processos políticos de reconhecimento territorial como quilombo feita com base na análise situacional realizada na comunidade quilombola de Surubiu-Açú, última associação comunitária a acionar a categoria étnica na Federação das Organizações Quilombolas de Santarém-FOQS. Assim, levando em conta diferentes escalas de análise, daremos ênfase aos contextos de interação onde a identidade étnica é manifestada, seja na interação social com outras comunidades vizinhas ou com o próprio Estado, na reivindicação de direitos. Com isso, as similitudes presentes nos modos de fazer, criar e viver observadas entre as comunidades quilombolas e “ribeirinhas”, serão comparadas contrastivamente aos diferentes processos de distintividade cultural. É justamente por meio desses processos que sinais diacríticos são eleitos e se tornam relevantes tanto na interação intercomunitária, quanto na configuração de identidades étnicas e políticas. Finalmente, para compreendermos as redes locais interétnicas e intercomunitárias, fundamentadas no parentesco e em outras formas comuns de organização social, será proposta a utilização do conceito de campesinato como instrumento analítico para abordar as formas de organização social dos grupos étnicos, os quais muitas vezes terminam sendo essencializados pelo senso comum.
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