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A questão agrária e o reacionarismo no Brasil: A desconstrução das políticas públicas do campo
Zaira Sabry Azar y Lenilde de Alencar Araújo.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.

Resumen
O artigo objetiva refletir criticamente sobre os impactos do avanço do reacionarismo no Brasil na questão agrária, tendo como referência o Programa de Educação na Reforma Agrária - PRONERA, uma das políticas públicas responsáveis pelo enfrentamento desta questão. Metodologicamente, faz revisão bibliográfica, observando historicamente as determinações da questão agrária, caracterizada pelas relações estabelecidas no campo a partir da posse, uso e propriedade da terra. Destaca a Educação do Campo como expressão da organização e luta das famílias camponesas, cujos princípios filosóficos defendem a articulação entre educação e trabalho na perspectiva libertária. O PRONERA, como conquista do processo reivindicatório dos movimentos sociais do campo, em especial do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, é considerado pelos atuais poderes institucionais, como “educação ideológica comunista”, e sofre investidas e ataques, com graves impactos na sua execução, principalmente no que se refere ao aspecto econômico, com profundos cortes orçamentários, e ao aspecto político, com a ingerência do Estado na educação, através de projetos que ferem a autonomia do educador; e reformas de ensino que afetam a construção do pensamento humano, como a proposta de exclusão ensino de filosofia. Conclui que tais iniciativas incidem diretamente na luta pela terra, implicando em tensões e conflitos, e provocando grandes desafios para as famílias camponesas
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