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A voluptuosidade do excesso: Corpo e erotismo em Georges Bataill
Bárbara de Barros Fonseca.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.
Resumen
Essa comunicação parte de um estudo teórico sobre o conceito de erotismo, delineado principalmente na obra de Georges Bataille, que nos fornece uma concepção de corpo que dialoga de maneira ímpar com a questão do desejo e da violência. Nosso objetivo é pensar como se constitui o corpo em sua obra a partir da dinâmica de dois termos: o erotismo e a morte. Tal relação antitética é expressa com a asserção de que “do erotismo, é possível dizer que é a aprovação da vida até na morte.” (Bataille, 2013, p. 35). Essa relação institui o corpo permeado pelo excesso – a instância ontológica por excelência –, no qual ele é sempre aviltado pela violência da natureza, que suscita tanto um fascínio como um temor no indivíduo. Colocando o corpo na centralidade dessa tensão, Bataille nos propicia uma compreensão do corpo atravessado tanto pela continuidade – uma busca nostálgica primordial – como pela descontinuidade – na qual o corpo está inserido na estrutura individual –, tendo na corporeidade um signo do excesso. Com o trabalho exegético de leitura, chegamos na concepção de que é no erotismo que atingimos o íntimo da existência, onde o corpo é desvelado e demonstra seu parentesco íntimo com a violência arrebatadora da natureza. Bataille nos aponta à conclusão de que nesse movimento convulsivo – tanto do gozo como da morte –, o corpo enquanto estrutura do ser fechado e descontínuo é aberto ao excesso da continuidade, entrevendo a dupla ordem de sedução – a corporeidade entendida entre o ideal e o abjeto.
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