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“Ele escolheu esse caminho”: A reinvenção do “bandido bom é bandido morto” no cotidiano do Rio de Janeiro
Lidiane Malanquini.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.
Resumen
Nos últimos anos, temos experienciado grandes retrocessos e ataques a democracia no Brasil e na América Latina. Dentre os grandes retrocessos, destaca-se as últimas eleições do poder executivo e legislativo no âmbito nacional e estadual, quando candidatos que fortalecem discursos de ódio e de desrespeito aos direitos humanos acessaram cargos públicos estratégicos. No Rio de Janeiro, mais especificamente, o presidente e o governador defendem uma política de segurança pública baseada no enfrentamento bélico a criminalidade, defendendo abertamente uma “política de abate”, ou seja, de morte a pessoas ligadas a redes criminosas, sobretudo do comércio ilegal de drogas nas favelas cariocas – a antiga lógica do “bandido bom é bandido morto”. Diante desse cenário, o artigo pretende trazer reflexões sobre a reinvenção histórica do “bandido bom é bandido morto” por diferentes setores da sociedade. O artigo levanta diferentes narrativas de atores sociais distintos que pensam e vivem a política de Segurança Pública no conjunto de favelas da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, e busca analisar as moralidades presentes nestes discursos e práticas sociais, que legitimam violações graves de direitos humanos, inclusive do direito à vida, a corpos negros ligados ao comércio ilegal de drogas nas favelas cariocas.
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