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O Programa Bolsa Floresta e os povos tradicionais da Amazônia: um estudo sobre políticas públicas e subjetivação ambiental
Rafael Carletti Marcolino da Silva.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.
Resumen
O objetivo deste trabalho é compreender como o Programa Bolsa Floresta, por meio dos seus componentes “associação” e “empoderamento”, contribui para o engajamento dos povos tradicionais à vida política das comunidades ribeirinhas e à participação enquanto atores envolvidos nas tomadas de decisões da política ambiental praticada nas Unidades de Conservação do Estado, em especial, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro. O trabalho vem sendo realizado na RDS do Rio Negro, localizada no Estado do Amazonas, a qual possui uma área aproximada de 103.000 hectares, onde vivem cerca de 791 famílias, distribuídas em 19 comunidades, que têm como principais atividades a agricultura e o turismo ecológico. A Reserva foi criada em 2008, porém, seu Plano de Gestão só foi elaborado em dezembro de 2016. Por conta disso, inúmeros conflitos referentes a extração irregular de madeira e à atividade turística não regulamentada são vivenciados pelos moradores. A forma de organização dos ribeirinhos para enfrentar esses conflitos se dá por meio das associações comunitárias. Cada uma das 19 comunidades possui sua própria associação, que recebe o nome de “associação-filha”. Cada associação-filha é filiada à “associação- mãe”, que representa todas as associações da Reserva e recebe o nome de Associação das Comunidades Sustentáveis (ACS). A ACS é a entidade máxima de representação dos comunitários e das associações-filhas. O estudo busca, por meio da observação participante e da realização de entrevistas semiestruturadas, analisar se o Programa Bolsa Floresta, através dos seus componentes “associação” e “empoderamento”, contribui para o fortalecimento das estratégias políticas utilizadas por ribeirinhos da Amazônia, organizados em associações, e de que maneira essas estratégias são colocadas em curso como forma de enfrentamento de conflitos socioambientais e de relacionamento interinstitucional.
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