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Minha canoa é meu lema, minha rede de pescar: Experiências dançantes do coco como apresentação de si
Camila Mota Farias.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.
Resumen
A dança do Coco é uma prática cultural que pode ser encontrada no nordeste brasileiro, na região escolhida para este estudo, o Estado do Ceará, esta dança é realizada, sobretudo na zona costeira em comunidades de pescadores. Neste trabalho, tem-se o objetivo de investigar as experiências dançantes dos coquistas cearenses, buscando entender como estes sujeitos vivenciam esta dança em um contexto marcado por políticas públicas culturais. O estudo se desenvolveu por meio de trabalho de campo nas comunidades de Balbino, Majorlândia, Iguape e Pecém, da realização de entrevistas e da escuta sensível de suas canções. Percebe-se que os dançadores de Coco vivenciam hoje esta prática cultural como uma possibilidade de apresentação de si, um ato performativo que envolve canções, discursos, figurinos, passos, gestos que buscaremos analisar. Entende-se que a produção de suas poéticas envolve a necessidade de legitimação de seus territórios e de suas identidades enquanto pescadores, fazendo da dança do Coco, um símbolo do pescador, porém é possível identificar em suas experiências concepções de amor, de natureza, de vida e de gênero. Assim, a apresentação de si, construída no dançar Coco, é um mecanismo político de afirmação identitária, envolve formas de significar a existência e de evocar memórias familiares e coletivas, em outras palavras, é a elaboração de uma representar de si, de valores e de territórios, por meio de inscrições em seus corpos que estão a escrever as suas histórias.
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