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Os limites do corpo na sociedade do cosumo: uma reflexão sobre o corpo das mulheres
Juliana Nunes.
XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Lima, 2019.
Resumen
Na comunidade primitiva, antes do aparecimento do excedente econômico, diferenciavam-se trabalho de homens e de mulheres, sendo a divisão sexual a primeira forma de divisão do trabalho. Contudo, o desaparecimento da economia de subsistência forjou relações sociais sexualmente diferenciadas, havendo por base, por um lado, a produção para o mercado (criadora de valor), e de outro, tornou invisível a importância econômica da reprodução da força de trabalho e sua função para o capital. O processo de transformação do trabalho com vistas a acumulação do capital fora acompanhado da transformação do uso dos corpos, sobretudo construída a partir da hierarquização de gênero, com evidentes aprofundamentos distintivos balizados por classe e “raça”, em seguida, outros marcadores se articularam produzindo um verdadeiro estranhamento entre os indivíduos e seus corpos. Estes, foram transformados em máquinas de trabalho e sujeição das mulheres, com fulcro na reprodução da força de trabalho, sendo esta fundamental para a reprodução do capitalismo, pois intensifica e oculta a exploração. Se a existência é antes de tudo corporal, logo a transformação e consolidação desse corpo em mercadoria na cultura contemporânea do consumo, nos leva a questionar se a nova forma de apropriação dos corpos das mulheres, conduz ao esvaziamento e desaparecimento destes em um curto espaço de tempo. A referida proposta tem como fito analisar no contexto contemporâneo as estratégias e capturas do capital para (re) inventar formas de apropriação dos corpos das mulheres, refletindo a redução de custos e maximização da acumulação. Trata-se de pesquisa bibliográfica e documental.
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