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Conflitos Socioambientais e Educação Ambiental: Reflexões para uma Educação para a Justiça Ambiental
Machado Carlos RS, Santos Caio Floriano, Puccinelli Vinicius, Salles Leila, Fernandez Alvaro y Freitas Cleiton.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.

Resumen
O trabalho apresenta as conclusões de pesquisas que desenvolvemos entre 2014-2017 dentro do projeto Natureza, Conflitos e Injustiça ambiental (financiado CNPq/Brasil) tendo como temas o desenvolvimento, a sustentabilidade e a educação ambiental no extremo sul do Brasil e este do Uruguai, na costa de Rocha e Maldonado com o foco e problema da pesquisa os conflitos e problemas socioambientais e de como a educação ambiental era/é utilizada na produção da hegemonia capitalista, e as possibilidades de uma “outra” educação ambiental – que chamamos educação para a justiça ambiental. O ponto de partida ou as bases da investigação foi o mapeamento dos conflitos ambientais e urbanos da região brasileira que realizamos através do acompanhamento diário de periódicos da região de 2011 a 2015 pelo Observatório do Conflitos e das investigações do conflito contra a mineradora Aratirí/Uruguai em 2015, na região da costa de Rocha e Montevidéu (2015/1, Machado e Varela, 2015); com grupos impactados pelo agronegócio e seus venenos da região do Taim/RS/Brasil (Puccinelli, 2016); com professores e alunos impactados em suas atividades escolares pela destruição de uma escola por uma estrada para escoar produtos ao porto do Rio Grande/RS (Freitas, 2016); do Porto do Rio Grande, o desenvolvimento e sua produção discursiva sobre educação ambiental, comunidade e processos de licenciamento em nome da sustentabilidade (Santos, 2016); das mobilizações e lutas das mulheres da Baixada Fluminense contra a refinaria de Petróleo (REDUC/Brasil/RJ) (Salles, 2017) e por fim, como governo e empresa se juntam em nome do desenvolvimento na produção da injustiça ambiental às crianças e comunidades indígenas na Colômbia (Fernandez, 2017). Na primeira parte, a caracterização do contexto sócio econômico e político da pesquisa macro no período (2014-2017) atualizando a interpretação (Machado, 2015), já que do consenso das commodities (SVAMPA, 2011, 2012, 2016) e da crise da hegemonia dos governos progressistas pela esquerda (Argentina, Brasil, Venezuela, etc.) passamos a ascensão do populismo de direita neoliberal. Na segunda parte, a macro pesquisa (CNPq, 2014-2017) e as realizadas pelos pesquisadores a ela vinculados (Puccinelli, 2016; Freitas, 2016; Santos, 2016; Salles, 2017; Fernandez, 2017). Na terceira parte, o debate que estamos fazendo da relação da educação ambiental com os conflitos. Disso, como conclusão: os conflitos e problemas socioambientais podem ser associado aos processos educativos pois nestes como naqueles identificamos: um tema/demanda (conteúdo), sujeitos/grupos/coletivos e grupos/empresa/s (educandos e educadores) e um contexto sócio-econômico-político (contexto educativo) que, ao mesmo tempo condiciona mas é transformado pelos envolvidos e suas ações educativos e/ou políticas. Palavras chaves: conflitos socioambientais, ruptura, hegemonia e educação ambiental
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