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Relações sociais de sexo/gênero na indústria calçadista em estudo comparativo internacional
Maria Lúcia Vannuchi.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
O presente texto apresenta resultados parciais de um projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido como estágio Pós-doutoral no Centro de Estudos Sociais – CES da Universidade de Coimbra, inserido no campo de gênero e trabalho. Analisa, em comparação internacional, a divisão sexual do trabalho na indústria calçadista, no contexto da acumulação flexível do capital, focalizando o setor a partir de pesquisas empíricas que estão sendo realizadas nos centros produtivos considerados, por sua relevância, respectivamente, a capital brasileira do calçado masculino (Franca/SP) e a capital portuguesa do calçado (São João da Madeira). Focaliza as condições materiais de trabalho na produção calçadista nos referidos centros produtivos, suas relações sociais de sexo, bem como a dimensão simbólica das representações e subjetividades nela construídas. Tem-se como pressuposto a centralidade social do trabalho no atual contexto societário; a compreensão de que as classes sociais, ainda que metamorfoseadas, dispersas, fragmentadas, são estruturantes das relações sociais, e que não se pode falar de uma classe universal, posto que ela é heterogênea e na sua existência real, traz interseccionais marcas, dentre outras, de gênero, raça/etnia que expressam relações de poder. O sistema de acumulação flexível tem se valido de tal heterogeneidade - no caso ora focalizado neste texto, das diferenças sexuais e de gênero entre seus/suas integrantes - para intensificar a exploração e o controle exercido sobre a totalidade dos/as trabalhadores/as. Hirata considera que para se apreender o atual mundo do trabalho é necessário atentar para a divisão social, internacional e sexual deste, que de forma peculiar, procede a adaptações às características socioculturais e históricas de cada país, de cada região. Neste sentido vem sendo desenvolvida a presente pesquisa de campo nos centros produtivos calçadistas de Franca/BR e São João da Madeira/PT, por meio da observação sistemática dos espaços fabris selecionados, e de entrevistas semi-estruturadas, com trabalhadores/as e gestores/as de algumas fábricas representativas do setor.
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