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GT – 12. Sociología de la Cultura, Arte e Interculturalidad XXXI Congresso Alas o pensamento cultural Kaingang sobre saúde
Alice Do Carmo Jahn, Maria Da Graça Porciúncula Soler, Marta Cocco Da Costa, Ethel Bastos Da Silva, Antônio Joraci Flores, Elaine Marisa Andriolli, Jéssica Mazzonetto y Gabriela Manfio Pohia Lisboa Neris.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.

Resumen
No Brasil existem 305 povos indígenas, e dentre eles o Kaingang que compõe o grupo mais numeroso do Brasil Meridional, com aproximadamente 37.000 mil indígenas, conforme informações demográficas. São falantes da língua Jê pertencente ao grande tronco macro-Jê e habitam em Territórios nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esta diversidade étnica consiste em uma das maiores riquezas cultural no país, como também, significa desafios na elaboração e implementação de políticas públicas com uma proposta de atenção à saúde de forma diferenciada para atendê-los. Discutir sobre temas que envolvem os índios brasileiros implica conhecer a sua organização, valores, práticas e saberes culturais na perspectiva de proposições as suas demandas respeitando o pensamento indígena. Neste trabalho, o objetivo consiste em refletir sobre o pensamento cultural Kaingang e seus saberes sobre conceitos de saúde. Os atores sociais desta reflexão habitam na Terra Indígena do Inhacorá, município de São Valério, Rio Grande do Sul. A fundamentação parte da problematização e entendimento dos conceitos de saúde elaborados pelos indígenas, aliada à produção de autores que estudam culturas, em especial da etnia Kainagng. No convívio com os atores sociais, debates, oficinas e roda de conversas, o pensamento coletivo de saúde consiste na inter-relação dos saberes e prática cultural que emana do “Kuiã, parteiras e dos Kofá”. Defendem que sem as conexões dos saberes tradicionais destes sábios no campo biomédico, uma proposta de atenção diferenciada a saúde, fica distante da realidade indígena. Para o Kaingang, a vida, a natureza e os elementos que a compõe fazem parte de uma mesma interface, onde são mantidas relações simbólicas e de reciprocidade, que dá sentido ao jeito de ser e estar indígena em coletividades, como também, assegura a manutenção e preservação de saberes tradicionais que são repassados de geração para geração.
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