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Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e ecofeminismo
Valdete Boni y Cléber José Bosetti.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
No campo dos movimentos sociais rurais no Brasil, as mulheres agricultoras ocuparam espaços de lutas. No Sul do Brasil, o Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina/MMC soma três décadas de história e, nesse período, passou por diversos momentos que foram diferentes em alguns aspectos, mas que somados mostram a trajetória de um movimento social rural formado apenas por mulheres, o qual se iniciou no bojo da efervescência política dos movimentos sociais, tornou-se grande em número de participantes, atravessou um momento de diminuição da participação e, finalmente, renovou suas bandeiras de luta que, atualmente, acompanham o desenrolar das políticas públicas para o campo. Entre as discussões atuais estão principalmente a da segurança e soberania alimentar, que no caso do movimento é tratado como discurso e como prática por meio das ações contra as empresas de sementes transgênicas, de insumos e agroquímicos e a das sementes crioulas de hortaliças. Para essas mulheres, ter o controle das sementes significa não ficar na dependência das empresas multinacionais que controlam a produção e a comercialização das sementes, mas também garantir alimentos saudáveis tanto para os camponeses quanto para os consumidores. Mas além desse discurso, se destaca a aproximação com o feminismo. O movimento está cunhando uma nova categoria, a de um feminismo camponês, tentando aproximar o feminismo à sua realidade. Este é ainda um discurso em construção, cujo protagonismo parte do próprio movimento. Neste debate, o movimento debate com diferentes correntes do feminismo, sendo que as principais são o feminismo marxista e ecofeminismo. E é sobre essa aproximação com o ecofeminismo que construímos essa discussão.
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