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Roda Cultural de Olaria: um estudo sobre arte de rua e resistência
PRISCILA TELLES.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Também conhecidas como Rodas de Rimas, as Rodas Culturais compreendem um evento independente, sem aportes financeiros ou institucionais de prefeituras e secretarias de cultura, cuja finalidade é incentivar, valorizar e promover na cidade, arte, cultura e entretenimento para os seus mais diversos habitantes. Existem hoje, na cidade do Rio de Janeiro, cerca de cento e quarenta e seis Rodas Culturais que ocorrem semanalmente em praças e espaços públicos de diversos bairros da cidade. O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de mestrado iniciada no ano de 2016 sobre a Roda Cultural de Olaria – bairro da Grande Leopoldina na Zona Norte do município do Rio de Janeiro. Trata-se, de um evento que tem se demonstrado cada vez mais relevante para se pensar a cidade e, mais especificamente uma parte dela. Busco, sobretudo, perceber em que medida a Roda de Olaria tem se tornado uma forma de resistência por meio da arte de rua e de que forma ela vem se revelando como um evento capaz de ressignificar um espaço público da cidade: a Praça Grande Otelo. Parto do pressuposto de que a abordagem etnográfica permite tomar a Roda como uma janela a partir da qual é possível observar diversas dinâmicas da vida social, sobretudo no que diz respeito a aspectos ligados às expressões artísticas urbanas (sonoras, visuais e performativas), sociabilidade, juventude, relações de poder, de gênero etc. Dentro disto, busco: 1) situar o local em que a roda acontece e perceber qual a relação que ela estabelece com seu entorno; 2) conhecer a sua história e quais são seus objetivos; 3) entender como é gerida e pensada para acontecer de forma regular a cada semana; 4) conhecer e compreender as múltiplas atividades que ocorrem, tal como as ‘’batalhas de MCs’’, xarpi, grafite, exposição de telas de artistas locais, Breakdance, entre outras; e 5) entender a partir de que momento a Roda foi se tornando uma forma de resistência e luta por meio da arte de rua. É importante destacar que a pesquisa se encontra ainda em sua fase inicial, de mapeamento do território, visitas exploratórias e conversas mais informais com os frequentadores. Pretende-se, entretanto, em um segundo momento, estabelecer idas mais frequentes e realizar entrevistas em profundidade com os produtores culturais da Roda, artistas locais, frequentadores, entre outros, visando responder as questões supracitadas.
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