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Os interesses do governador: Luiz Garcia de Bivar e os negociantes da Colônia do Sacramento (1749-1760)
Fabio Kuhn.
XIV Jornadas Interescuelas/Departamentos de Historia. Departamento de Historia de la Facultad de Filosofía y Letras. Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 2013.
Resumen
O trabalho enfoca o envolvimento do governador da Colônia do Sacramento, Luiz Garcia de Bivar (1749-1760), com os negócios ilícitos realizados com os domínios espanhóis, possibilitados devido aos contatos mercantis mantidos com Buenos Aires. Além dos gêneros tradicionais (produtos do Brasil e fazendas) que faziam parte do comércio com Buenos Aires, na década de 1750 a praça portuguesa especializou-se no fornecimento de escravos africanos para a região platina. Este comércio era realizado por uma comunidade mercantil bastante expressiva e fortemente conectada com os seus pares do Rio de Janeiro. Foi traçado um breve perfil desse grupo mercantil, mostrando sua relação com as atividades de contrabando protegidas pelo governador. As redes de poder frequentemente se cruzavam com as redes mercantis na Colônia do Sacramento, fato que não escapava à Coroa e que fez com que ela mantivesse os governadores por longos períodos na administração da praça. Na prática, elas eram dificilmente diferenciadas, pois nas sociedades de Antigo Regime, que eram governadas mais pelos homens do que pelas instituições, notamos que as redes de relações constituíam um elemento fundamental do capital social e da capacidade de ação que os poderosos poderiam mobilizar em seu proveito. Assim, as redes de relações também podem ser vistas como redes de poder. Essas redes sociais podem ser entendidas, portanto, como a representação das interações contínuas das diferentes estratégias individuais. Graças ao apoio de sua poderosa rede de sociabilidade, Luís Garcia de Bivar manteve-se no seu cargo e os adversários tiveram que aceitar sua presença e a exclusão dos lucrativos “interesses” que a praça platina propiciava. O governador Bivar se manteve no poder durante mais de uma década, tecendo alianças e inserindo-se em redes que abrangiam membros da administração, militares, homens de negócio e eclesiásticos.
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