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TEORIA DA AÇÃO E SEUS DESDOBRAMENTOS METODOLÓGICOS: de Max Weber a Bruno Latour e a desestabilização do objeto
Felipe Bueno Amaral y Vitor Henrique Siqueira Jasper.
XI Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2015.
Resumen
Este artigo parte da construção de uma proposta iniciada no trabalho de dissertação de mestrado, onde a partir de uma pesquisa empírica, constatou-se a realocação do conceito de sociedade dentro da teoria da ação. Aqui, propõe-se uma discussão preponderantemente teórica desse deslocamento da análise da ação (social) e, por conseguinte, daquilo que aprendemos a definir como “social”, tanto nos autores clássicos das ciências sociais, quanto na grande maioria dos autores contemporâneos. De modo específico, objetiva-se tensionar as noções de ‘ação’ e de ‘social’, desde um ponto de partida muito preliminar, onde apresentamos como a teoria da ação social, aquela delineada desde o clássico alemão Max Weber, demonstrando elementos da teoria da estruturação de Anthony Giddens, para por fim, apresentar o argumento do sociólogo da ciência Bruno Latour, onde discutiremos os conceitos de rede, mediadores e agregados, apontando para uma outra forma de análise da ação, no entrejogo da relação indivíduo e sociedade.
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