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Conflito na Educação: Resistência e Organização Sindical dos docentes da Educação Básica Brasil
Savana Diniz Gomes Melo - Universidade Federal de Minas Gerais.
Antônio Lisboa Leitão de Souza - Universidade Federal de Campina Grande.
Maria Helena Augusto - Universidade Federal de Minas Gerais.
X Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2013.
Resumen
Este artigo se dedica a expor e analisar o tema resistência e organização político Sindical dos docentes brasileiros, a partir de resultados da Pesquisa Trabalho Docente na Educação Básica no Brasil. Os dados da pesquisa são discutidos à luz de informações obtidas nos relatórios documentais de cada estado pesquisado e na literatura da área. Conclui-se que há duas dimensões da resistência que se expressam simultaneamente no trabalho docente. Uma delas é implícita ao trabalho, cotidiana e se manifesta de distintas formas nos locais de trabalho. A segunda é explícita, coletiva, e se expressa, sobretudo, pela via sindical. Os novos formatos da organização escolar e da organização do trabalho escolar advindos das políticas educativas em curso nas últimas décadas têm apresentado novas limitações para a ação político sindical dos docentes. Por outro lado, as políticas vigentes têm também implicado novas e complexas dificuldades às direções sindicais para defenderem e extrapolarem os interesses corporativos de suas bases. Este distanciamento recíproco entre direção e trabalhadores tem propiciado maior vulnerabilidade dos docentes e suas organizações ante as medidas que sustentam, ampliam a desvalorização do magistério e consolidam uma nova forma de regulação educacional. Ainda assim, a filiação e a participação dos docentes nas ações sindicais seguem sendo expressivas, o que pode significar que as organizações sindicais, em geral, ainda mantêm credibilidade e potencial aglutinador ante seus representados. Espera-se que o debate aqui iniciado possa ser complementado e/ou confrontado com outros recortes temáticos realizados sobre a pesquisa citada e outras que abordem o conflito na área da educação e com interlocutores desafiados e/ou instigados a enfrentá-los.
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