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Escolhas possíveis: trajetórias e expectativas de estudantes brasileiros no sistema privado lucrativo de ensino superior
Renata Mourao Macedo.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
O trabalho analisa o acesso ao ensino superior entre estudantes de “baixa renda” no Brasil, mais especificamente em São Paulo, a partir da autopercepção de posição social dos entrevistados, especialmente no que se refere à classe social e gênero. Como a pesquisa está sendo realizada em um grande grupo educacional do chamado “setor privado lucrativo” brasileiro, reflete-se sobre como esses alunos realizaram três processos de escolha: a escolha por ingressar no ensino superior (na maioria dos casos, entre estudantes que já estão no mercado de trabalho); a escolha por determinada IES (neste caso, classificada nos rankings educacionais do país como de qualidade regular) e a escolha por determinado curso (foram selecionados três: Administração, Pedagogia e Enfermagem). Trazendo as narrativas dos estudantes sobre tais escolhas, o texto contextualiza essas experiências particulares no cenário mais geral do ensino superior brasileiro, marcado, por um lado, por um processo recente de expansão e democratização e, por outro, de privatização e massificação. A partir de meados dos anos 2000, políticas públicas promovidas pelo governo federal como o Prouni (Programa Universidade para Todos, implementado em 2005) e o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil, reformulado em 2007), com o intuito de democratizar o ensino superior no Brasil, acabaram por impulsionar ainda mais o setor ‘privado lucrativo’, gerando importantes debates sobre o financiamento público ao ensino superior privado no Brasil, assim como sobre os dilemas entre “democratização”, por um lado, e “massificação”, por outro. No que se refere às expectativas dos estudantes, por meio de análise de suas trajetórias e narrativas, debate-se como tentam conciliar “narrativas pragmáticas” com “narrativas vocacionais”: se, por um lado, ajustam suas expectativas em função das possibilidades que lhes parecem mais acessíveis, por outro, não querem abrir mão do sonho de “trabalhar na área” escolhida e, assim, exercer suas habilidades e aptidões.
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