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Trajetórias de indígenas Kaingang na criação do coletivo de mulheres GT-07. Desarrollo territorial y local: desigualdades y descentralización
Elaine Marisa Andriolli, Alice Do Carmo Jahn Do Carmo Jahn, Maria Inês De Freitas, Maria Da Graça Porciúncula Soler, Gabriela Manfio Pohia Lisboa Neris, Jessica Mazzonetto, Viviane Ottonelli Costa Ottonelli Costa, Antônio Joreci Flores, Marta Cocco Da Costa, Ethel Bastos Da Silva, Loreci Santos y Jesson Marchesan.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
A busca das mulheres indígenas por espaços na defesa dos direitos de cidadania e a manutenção de suas práticas culturais que vem acontecendo no Brasil, também é verificada na Terra Indígena Guarita no Estado do Rio Grande do Sul (RS). As mulheres indígenas buscam articulações sociais e políticas em grupos, associações, organizações e instituições no fortalecimento de suas reivindicações e preservação dos saberes culturais. A Terra Indígena Guarita, é uma área demarcada com cerca de 20 mil hectares, e abriga o maior contingente de população Kaingang no Estado, com aproximadamente 7 mil indígenas, de uma população total, de 37 mil pessoas desta etnia no país. O recorte geográfico do estudo fica na região Noroeste do RS, e abrange parte dos municípios de Tenente Portela e Redentora. Neste contexto, o presente trabalho consiste em descrever a trajetória de mulheres Kaingang da Terra Indígena da Guarita-RS para criar o Coletivo de Mulheres Indígenas. O caminho adotado nesta construção vem acontecendo no convívio com as atoras sociais, encontros e roda de conversa, debates, registro em diário de campo e mediante as observações participantes. Destaca-se que o elo e vínculos dos pesquisadores junto às mulheres Kaingang aconteceram no decorrer do desenvolvimento de um projeto de extensão, aprovado na Chamada Pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Ministério de Desenvolvimento Agrário/Secretaria de Políticas Para as Mulheres, nº 11 de 2014, que propõe apoio à implementação e manutenção de um Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial. Para as reflexões e discussões do estudo adotamos referenciais que abordam culturas e autores que contemplam a diversidade étnica e políticas públicas voltadas em especial às mulheres e seus saberes. Através da articulação das indígenas se observa sua organização social em defesa de direitos como cidadãs brasileiras preservando sua autonomia.
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