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A busca do contato com a natureza, considerações acerca das diversas formas de apropriação do Parque Barigui, Curitiba/Pr
Mariana Ciminelli Maranho y Constantino Ribeiro De Oliveira Junior.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
O município de Curitiba, localizado no estado do Paraná, na região sul do Brasil, caracteriza-se pela existência de inúmeros espaços públicos, os quais, em sua maioria, possuem área verde. Dentre tais espaços públicos, os parques marcam a identidade da cidade, sendo denominados muitas vezes de “praia dos Curitibanos”. Destaca-se entre esses parques, o Parque Barigui, o maior dentre os 23 parques da cidade. Inaugurado em 1972, possui uma área de 1.400.000 m², e seu cenário é constituído por diversas árvores, bromélias e orquídeas. As pistas de caminhada, corrida e bicicleta circundam um grande lago, com 230.000 m², o qual auxilia a conter as enchentes do Rio Barigui. Há, no parque, ainda, diversos equipamentos de uso público, podendo-se destacar o pavilhão de exposições, playground, equipamentos de ginástica, canchas esportivas, dentre outros. A partir desse contexto, por meio da realização de observações sistemáticas e entrevistas semiestruturadas com usuários do parque, as quais constituíram a pesquisa de campo[1] para tese de doutoramento, pôde-se perceber que as diversas maneiras de apropriação do local relacionam-se diretamente com a busca pelo contato com a natureza. Nesse sentido, objetiva-se compreender, a partir das informações levantadas, a relação entre a apropriação do Parque Barigui e a busca pelo contato com a natureza e os seus significados. Observa-se, a partir das falas dos usuários entrevistados, que além da procura de um ponto de fuga do cotidiano através das práticas realizadas no parque, há também uma forte relação dos usuários com a natureza, por meio da utilização do mesmo. Os parques públicos, nesse âmbito, em seu aspecto material, podem ser considerados um “espaço de natureza” em ruptura com os “espaços minerais”, o ambiente construído e os ritmos urbanos. Assim como as experiências do corpo com a natureza, em uma perspectiva subjetiva, podem expressar uma busca de reconhecimento do espaço ocupado pelo corpo em sua relação com o mundo, possibilizando uma revisão de valores, um encontro do homem com ele mesmo. [1] A realização da pesquisa em questão teve autorização da Prefeitura Municipal de Curitiba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, bem como do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
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