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Juventude trabalhadora e movimento sindical: a resistência em um contexto de perda de direitos
Marco Aurélio Santana y Natália Cindra.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
O presente artigo propõe-se a analisar a relação dos sindicatos – forma tradicional de organização dos trabalhadores – e uma juventude cada vez mais precária no mercado de trabalho e engajada nas lutas sociais brasileiras, em um contexto de perda de direitos. Dados do PNAD e da SNJ (2014) mostram que mais da metade dos jovens brasileiros, com idade entre 15 e 29 anos, estão inseridos no mercado de trabalho. Apesar do crescimento da população economicamente ativa nesse segmento, a taxa de desemprego e informalidade nas relações de trabalho é três vezes maior que em outros segmentos etários, evidenciando a especial vulnerabilidade dessa população no mercado de trabalho. Estes formariam o precariato, que seriam trabalhadores à procura do primeiro emprego, que estão na informalidade, sub-remunerados e inseridos em condições precárias de trabalho. Uma população que cresceu muito desde a década de 1990, tanto na Europa, como no Brasil (Braga 2012 e 2015). Característica importante dessa geração é também seu engajamento. A juventude brasileira protagonizou as principais lutas sociais recentes no Brasil, como as manifestações de 2013, as lutas contra o golpe de 2015-2016 e ações contra as atuais medidas de perdas de direitos, sejam estaduais ou federal, a resistência ao que alguns analistas chamariam de segunda investida neoliberal na América Latina. Porém, apesar da juventude trabalhadora ocupar cada vez mais espaço na composição da força de trabalho e esse tema estar presente na agenda política da maioria das centrais sindicais do Brasil, a juventude ainda é o segmento de menor engajamento no movimento sindical. Segundo Soares (2007), mesmo que em algumas categorias mais formais parcela considerável de jovens trabalhadores estão sindicalizados, eles não estão engajados no movimento sindical de maneira geral. É possível perceber, no entanto, aproximações e distanciamentos dos jovens trabalhadores engajados e do movimento sindical tradicional (Santana e Braga, 2015). O presente artigo pretende analisar essa relação em um atual contexto de perda de direitos, de erosão representativa das instituições brasileiras, de um crescimento da direita populista no Brasil e no mundo. Uma conjuntura onde a resistência é necessária, se faz também importante verificar seus atores e como se relacionam.
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