Atención

Búsqueda avanzada
Buscar en:   Desde:
Aprendizado e conhecimento do patrimônio imaterial. Organização de hierarquias e direito consuetudinário na coletividade ameríndia kanhgág
Gabriel Chaves Amorim y Dorvalino Refej Cardoso.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
No Brasil, a Constituição Federal promulgada no ano de 1988, em seus artigos 215 e 216, reconhece os bens culturais de natureza material e imaterial e os inclui no rol de patrimônios a serem preservados pelo Estado em parceria com a sociedade. Segundo a Lei brasileira, o patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração e está representado pelos bens culturais que são referência aos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, em especial para este trabalho, a coletividade ameríndia Kanhgág da cidade de São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul. Neste sentido este estudo visa estabelecer um panorama sobre as práticas de ensino do grupo ameríndio kanhgág a respeito da organização política e hierarquias internas. Através de pesquisa bibliográfica, história oral, questionários semi estruturados, observação e registros fotográficos, este trabalho tem como objetivo evidenciar as relações de aprendizagem Kanhgág acerca dos seus patrimônios imateriais. De que modo os mais novos são iniciados a esta organização kanhgág? Segundo a Constituição Federal, artigo 231. são reconhecidos aos ameríndios sua organização social além dos costumes, línguas, crenças, tradições e também os direitos originários sobre as terras que ocupam, competindo à União o trabalho de demarcá-las, protege-las e fazer respeitar seus bens.. Ampla bibliografia expõe a tradicional e atual organização kanhgág: Cacique, Vice cacique, Soldados, Cabos e Sargentos, chegando até a formação de partidos e disputa de votos em eleições. Investigar-se-á as relações que atuam sobre a coletividade as demandas destas autoridades e também das espirituais e educacionais, Kujã(Xamã), professores, anciões e pastores. Corroborando com a tese da Corte Internacional dos Direitos Humanos no que se refere a povos indígenas, sinaliza que é indispensável que os Estados concedam uma proteção efetiva que leve em consideração suas particularidades, seu direito consuetudinário, valores, usos e costumes.
Texto completo
Creative Commons
Esta obra está bajo una licencia de Creative Commons.
Para ver una copia de esta licencia, visite https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.es.