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Consumo Midiático, Mediações e (I)mobilidades
Luciana Velloso, Jacyra Carioca y Cristine Castro.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Tendo como escopo teórico-analítico do "Paradigma das Mobilidades", elaborado por John Urry (2000, 2007, 2010), a pesquisa aqui apresentada se desenvolve com base em metodologias de cunho etnográfico, utilizando-se de recursos como observações, registros em caderno de campo, questionários e conversas informais. O objetivo que se coloca como central é entender, a partir da ótica dos discentes da Faculdade de Educação do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), como avaliam seus níveis de deslocamento, pertencimento, inserção e imersão nesta lógica global que tanto se utiliza da mediação de recursos midiáticos, com destaque para as mídias digitais móveis. São apresentadas algumas considerações sobre pesquisa que está se desenvolvendo, articulando o tripé currículo, tecnologias, diferentes espaços de sociabilidades e influências culturais, tentando compreender este espaço de interseção que envolve os usos dos recursos tecnológicos e da vida em rede (CASTELLS, 1999, 2003, 2008, 2012; LEMOS e DI FELICE, 2014) perpassando o ambiente mais amplo de circulação de alunos e alunas, cujas identidades e pertencimentos são cada vez mais instáveis e contingentes. São avaliados elementos como as facilidades e dificuldades dos discentes para lidarem com os recursos tecnológicos, as cobranças docentes e a relação com o currículo do curso, as diferentes formas de comunicação entre as turmas e como tais elementos repercutem em sua socialização dentro do espaço universitário. Referenciais como García Canlini (2007, 2008) e Martín-Barbero (2000, 2003), ajudam a pensar a relação entre consumo de bens culturais tecnológicos, participação e interações sociais propiciadas pelas mídias. Estas relações serão observadas a partir do cotidiano de estudantes universitários, que ao mesmo tempo em que são incluídos a partir do momento em que estão conectados/as nestas redes digitais, também podem se sentir, nos termos de Bourdieu e Champagne (1998), “excluídos do interior” da instituição, ao não dominarem os novos códigos demandados pela mesma.
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