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Produção do espaço metropolitano e redistribuição espacial da população no Brasil: o que aconteceu nas últimas duas décadas?
Késia Anastácio Alves Da Silva, José Marcos Pinto Da Cunha y Luiz Antonio Chaves De Faria.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Os temas de pesquisa em torno da concentração urbana e da metropolização sempre foram recorrentes nas agendas de pesquisa nacional desde a década de 1950. No entanto, tendo em vista à redução do crescimento demográfico das grandes aglomerações urbanas nas últimas décadas, esta questão tem perdido centralidade nas agendas, sendo que a análise na escala intraurbana tendia a predominar. Contudo, mais recentemente a questão volta a ganhar força particularmente em função da percepção por parte de muitos estudiosos de mudanças significativas nas formas metropolitanas corrobora esta perspectiva analítica, ao afirmar que para analisar as formas do crescimento metropolitano é necessário antes de tudo distinguir os fenômenos físicos (as superfícies construídas), demográficos e socioeconômicos. Este estudo visa contribuir para este debate oferecendo um olhar demográfico para o processo de expansão e consolidação das principais áreas metropolitanas do país. Para tanto, o artigo depois de realizar uma breve discussão sobre a urbanização brasileira e o processo de formação e institucionalização das regiões metropolitanas no Brasil, se concentra em analisar nas mudanças demográficas dessas áreas ao longo dos últimos trinta anos. A área de estudo da presente pesquisa compreende às 9 Regiões Metropolitanas institucionalizas através da Lei Complementar Federal número 14 de 1973, no âmbito da qual foram, a exceção da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foram criadas: Região Metropolitana de Belém (RMB), Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Região Metropolitana de Recife (RMR), Região Metropolitana de Salvador (RMS), Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Segundos dados do Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatística do Brasil , tais unidades de gestão territorial são representativas de cerca de 37% do valor adicionado bruto do país em 2013, assim como de 71% da população brasileira em 2010. Ao serem os maiores expoentes de concentração da riqueza e população em território nacional, são de fundamental importância para a análise das relações entre o processo de metropolização e redistribuição espacial da população no Brasil. Visando considerar a heterogeneidade socioespacial destas áreas e de forma a simplificar a análise (uma vez que muitas destas MA são formadas por dezenas de municípios), utilizamos uma segundo este aspecto. Assim, no primeiro caso os municípios foram agrupados em 5 grupos (Pólo, Subpolo, Periferia elitizada, Periferia tradicional próxima e Periferia tradicional distante) de forma a que refletissem seu papel na estrutura metropolitana. Entre os critérios utilizados para classificar cada município, considerou-se: peso econômico, crescimento demográfico e nível de escolaridade do responsável do domicílio; já no segundo caso, os fluxos foram considerados a partir de três modalidades: intrametropolitana – ITM, intraestadual – ITA, e, interestadual – ITE.
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