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Movimento dos trabalhadores sem terra: a educação popular e o forjar de identidades coletivas
Maria Mannuella S. De Almeida.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Dirección estable:
https://www.aacademica.org/000-018/2128
Resumen
O estudo trata do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a perspectiva da construção de identidades coletivas, a partir de processos educativos presentes na luta pelo direito, dos Movimentos Sociais. Neste trabalho, buscou-se compreender como os processos educativos adentrados nos Movimentos Sociais do Campo contribuem para a formação de identidades coletivas. Os estudos sobre a Educação nos Movimentos Sociais, Educação Popular, e Identidades Coletivas alicerçaram o estudo teórico da literatura na área (ARROYO, 2007; 2012; BRANDÃO 2006; CALDART,2004; CHAUI, 1982; COSTA, 2002; FREIRE, 1983; GONH, 2005; MORIN, 1996; SILVA, 2012), aliando- os a observação participante das práticas educativas realizadas no âmbito do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, e a análise dos dados obtidos na experiência com os Sujeitos no âmbito do Movimento, adotando a abordagem qualitativa (MINAYO, 1994) e técnicas de procedimentos exploratório-explicativas (OLIVEIRA, 2007) e (GIL, 2005), utilizando o método do caso alargado (LAGE,2005) e a análise de conteúdo temática (BARDIN,2009). A vivência em determinada realidade, é fator basilar para a construção da identidade de um sujeito, que se dá através de vivências numa relação dialógica com o meio. O sujeito, em especial o Trabalhador Rural Sem Terra, vê-se em uma condição subalternizada, e ao entrar em contato com Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra, há um processo de conscientização política adentrado nas práticas educativas do Movimento que contribuem para a formação de identidades coletivas, culminando em um processo emancipador. Neste sentido, a Educação Popular presente no Movimento, coloca-se como uma relação dialógica entre os sujeitos e o seu meio, propiciando aos sujeitos constituírem-se como protagonistas de suas próprias histórias, assim a Educação Popular emerge nos Movimentos Sociais como uma proposição à perspectiva emancipatória. Percebemos, que a construção da identidade coletiva dá-se através das experiências vivenciadas no Movimento, por meio de vivências nos acampamentos, nas reuniões, nas marchas, nas místicas, entre outras ações que contribuem de forma significativa para a formação de identidades coletivas. PALAVRAS-CHAVE: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Educação Popular. Identidades Coletivas.
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