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Racionalidade Socioambiental: as Jornadas do Paraná como caminho alternativo e emancipatório
Kauê Pessoa y Alfio Brandenburg.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Em décadas recentes, houve um intenso incentivo ao desenvolvimento das tecnociências, através de investimentos em recursos sociais e materiais como forma de aumentar os rendimentos industriais e os lucros financeiros, vinculado aos interesses políticos e econômicos, através de uma racionalidade instrumental e econômica da modernidade. Os ambientes rurais em vários locais foram direcionados as dinâmicas técnicas-produtivas, formulando novos elementos socioambientais e socioeconômicos, realocando os modelos tradicionais em detrimento de um sistema convencional. Os ambientes rurais se tornam cada vez mais, um ambiente técnico e econômico, excluindo o caráter social intrínseco as ruralidades. Em outro viés, a racionalidade socioambiental tem tomado forma durante os anos como um caminho alternativo. As Jornadas no Estado do Paraná se tornam um movimento fundamental nesse sentido ao estabelecer uma arena social e política alternativa no Brasil, como uma forma de fundamentar o debate de valores socioambientais. As Jornadas têm início no início do século, com o intuito de contestar a racionalidade instrumental e aos interesses dominantes no âmbito rural e tendo o viés alternativo como elemento fundamental, reconhecido durante todos os encontros anuais que ocorreram até o momento. Há nesse caminho, um caráter de resistência e construtivo, que tem como alicerce o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com isso, o texto tem como intuito acentuar o caráter formativo de um discurso socioambiental e técnico-produtivo no interior das Jornadas do Paraná, atrelado a identidade tradicional camponesa e ao vinculo com a natureza. Nota-se que o discurso alternativo está vinculado aos movimentos ambientais e sociais das recentes décadas e que tem como sentido o embate ao modelo produtivo convencional. Para tanto, o texto acentua a racionalidade instrumental e socioambiental como caminhos contrários, esta última como sentido tomado nas Jornadas do Paraná, como uma forma de conservar e promover um modelo de ruralidade, através de um direcionamento alternativo e emancipatório ao caráter dominante, durante o texto é analisada a efetividade desse processo.
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