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O imaginário social e experiências formativas na/com a educação: constituição de super-heróis no ambiente universitário
Samara Facco, Marli Da Silva, Valeska Fortes De Oliveira y Ana Iara Silva de Deus.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Este resumo versa sobre proposta a de uma oficina entre o projeto de produção de avatares, coordenado pela profa. Paula Mastroberti (UFRGS) com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social-GEPEIS/UFSM, acadêmicos de graduação, professores e acadêmicos do programa de Pós-Graduação em Educação-UFSM. A Oficina objetivou mobilizar os envolvidos para projetarem-se como super-heróis universitários, potencializar o poder de “criação”, utilizandose o imaginário social para a mudança ser praticada no âmbito educacional. Juntamente com a invenção do super-herói universitário, a oficina instigou para a elaboração de um manifesto grafo poético, um texto crítico para a área da educação. Inicialmente houve o convite para o grupo participar do projeto de criação de avatares devido à aproximação da proposta com o imaginário social com o qual o GEPEIS pesquisa. Foi marcada uma data com os interessados em participar da oficina e o convite teve a adesão devido a atividade ser provocativa e diferenciada no meio acadêmico. A proposta dessa oficina, foi de criação grafo poético de um super-herói universitário, incluindo questões como a formulação de um apelido-verbete, suas qualidades visuais, sua predestinação, seu oponente, seu ponto forte e fraco, seu instrumento de poder, utilizando-se metáforas da personagem, do oponente, do seu poder e de sua fragilidade e imaginando um campo alegórico para a Universidade. Assim, a partir desta experiência foi possível pensar-se as questões postas na formação de professores pelo viés do imaginário, em que as significações imaginárias dos acadêmicos e professores acerca da universidade e de seu papel na sociedade puderam ser percebidas e pensadas. As perguntas e respostas não são explicitadas, nem as definições são dadas na linguagem, elas acontecem no próprio agir das coletividades. As significações imaginárias formam um magma, de onde se pode extrair e/ou construir inúmeras formas, maneiras de ser e fazer de cada sociedade considerada. Conforme narrativas dos participantes, eles sentiram-se mobilizados e cativados por se projetarem como super-heróis da educação. Sendo assim, houve grande adesão a proposta. Isso ocorreu devido aos inúmeros desafios que integram o meio educacional, e uma possível intervenção no habitual por parte do super-herói criado. Essa proposta se caracterizou como criativa por trabalhar com o imaginário e utilizar a projeção dos super-heróis como um manifesto grafo-poético, algo de extrema importância nesse território onde o comodismo habita diariamente. Utiliza-se para esta escrita autores, como: Castoriadis (1982), Peres & Kurek (1990), entre outros. Palavras-chaves: Educação. Imaginário. Super-heróis.
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