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Dos Ciberfeminismos aos Feminismos em Redes Sociais Online
Ferraz Pereira Cláudia.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
RESUMO: Esta proposta de apresentação vai refletir sobre os ciberfeminismos emergentes ao final do século passado, lançando os primeiros questionamentos sobre as possibilidades do ambiente digital estarem dotadas de poder revolucionário, ou, apenas representarem a re-colonização do ciberespaço pelos preceitos ocidentais. Expondo um trajeto que relaciona mulher e tecnologia, este estudo vai desembocar nas recentes manifestações feministas em redes sociais online em conexão com as ruas das capitais da América Latina. É neste aspecto, que pretende demonstrar a potência de ação da mulher e tecnologia para resistência sobre os valores normativos das vidas femininas, constantemente desenhados e sustentados pelas antigas mídias. Pelo método observação oculta para monitoramento em páginas feministas em redes sociais digitais, trabalha em dados que explicitam a apropriação das tecnologias de comunicações pelas mulheres na ação política, para manifestarem-se, em vista de, clamar, reclamar e conscientizar por justiça, direitos, vida e democracia. A quantificação das mensagens feministas online são selecionadas pelo critério de atuação social/digital na esfera crítica aos valores patriarcais e capitalistas em páginas feministas do Facebook, ativada pelas postagens que geram agendas, debates e informações que estas divulgam. Tal trabalho, sobre a atuação feminista envolvida com a tecnologia e sua interação entre rede/rua, desenvolve-se conforme Latour sugere, quando defende tecer redes de atores - visando permitir o estabelecimento de uma gama de combinações e operações. Quando os feminismos defendem o caráter político da intimidade, verifica-se, a viabilidade das redes sociais servirem de depositórios dos fragmentos da intimidade da vida da mulher. Isso releva a pertinência política do aparato tecnológico das comunicações para as mulheres, efetivando assim, a importância dos estudos científicos dos feminismos vociferados através das redes sociais. Principalmente, quando suas diversas expressões, contestam os vários espectros de dominação patriarcal, os quais, historicamente, entrelaçam os poderes da igreja, estado e mercado na construção das modulações socialmente adequadas à vida da mulher. A apropriação das tecnologias da comunicação das redes sociais pelos feminismos, permite visualizar os espectros de visões sobre opiniões, fatos e acontecimentos no mundo em fotografias digitais da realidade. Estudos sobre os ciberfeminismos e ativismos feministas na rede são bastante significativos, pois os feminismos formam teorias críticas sobre a vida social, onde sua importância não está limitada nas reflexões sobre questões relacionadas ao gênero, e sim, em suas representações, as quais trazem à tona, as críticas sobre as diversas esferas da dominação colonial e patriarcal em nossa sociedade. Palavras chave: Ciberfeminismos, Feminismos, Tecnologia, Redes Sociais Online, Ruas.
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