Atención

Búsqueda avanzada
Buscar en:   Desde:
Os desafios para o desenvolvimento rural e comunitário: uma analise socioeconômica de uma comunidade ribeirinha de Manaus/AM/Brasil
Lindomar de Jesus de Sousa Silva, Rosângela Dos Reis Guimarães, Indramara Lobo de Araujo Vieira Meriguete, José Olenilson Costa Pinheiro y Verônica Fernandes Silva de Brito.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Este trabalho é o resultado do estudo em uma comunidade ribeirinha, localizada na zona rural do município de Manaus que concentra 70% da população do Estado do Amazonas. O estudo busca orientar a introdução de projetos de transferência tecnológica voltado ao desenvolvimento rural e comunitário. A abordagem multidisciplinar utilizada forneceu a compreensão dos fatores limites e produziu um plano que vem orientando as ações sociais, tecnológicos, econômicos e políticas necessárias para o desenvolvimento e bem-estar coletivo da comunidade.Com base em metodologias participativas, foram colhidas informações de forma coletiva e individuais que buscaram identificar a história, o territórios, os agentes que influenciam a comunidade e aspectos relacionados à produção, a tecnologias e a estrutura socioeconômica. Os dados mostram que os agricultores, historicamente, trabalharam a terra, a floresta e a água. São ribeirinhos, que na 1970 foram proibidos de exercerem suas atividades produtivas, devido a ação do exército, que passou realizar treinamento militar naquelas áreas. Nesse período, 150 famílias, aproximadamente 600 pessoas moravam na comunidade vivendo da agricultura, da pesca e do extrativismo. Essa produção era essencial para o abastecimento da cidade de Manaus. A proibição das atividades agroextrativistas por parte do exército causou o êxodo rural dos moradores, permanecendo apenas 7 famílias, aproximadamente 28 pessoas na localidade. Atualmente, são 52 famílias que com o apoio da Caritas Arquidiocesana de Manaus, Ministério Público Federal e outras instituições conseguiram o título de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), recebido oficialmente no dia 4 de agosto de 2013. Os resultados mostram que o cerceamento do acesso a terra e as atividades produtivas, forçaram muitos agricultores a procurarem outras alternativas de renda. A saída foram as atividade remunerados nas fábricas e comércios de Manaus, que dificultaram a troca de conhecimento relacionado a agricultura, o extrativismo e a pesca. Sendo assim, a atividade agrícola deixou de ser a principal atividade da comunidade. O projeto de transferência conduzido pela Embrapa, com base nessa realidade, vem sendo construído a partir de uma abordagem sistêmica, com a introdução de tecnologias produtivas tendo como base a sustentabilidade ambiental e social e a práticas mercadológicas. Os resultados mostram que a tecnologia permite viabilizar as práticas agrícolas, extrativistas e sociocomunitárias, ensejando superação de situações de vulnerabilidade social e ambiental. Portanto, o estudo apresenta um modelo de transferência tecnológica para desenvolvimento rural e agrícola de comunidade ribeirinha no Amazonas.
Texto completo
Creative Commons
Esta obra está bajo una licencia de Creative Commons.
Para ver una copia de esta licencia, visite https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.es.