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Os jesuítas no Rio de Janeiro e em Córdoba no século XVIII: uma análise comparada de suas atividades econômicas
Amantino y Marcia.
XIV Jornadas Interescuelas/Departamentos de Historia. Departamento de Historia de la Facultad de Filosofía y Letras. Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 2013.
Resumen
Esta comunicação pretende, a partir de uma análise comparativa entre as fazendas jesuíticas administradas pelo colégio da capitania do Rio de Janeiro e as haciendas que estavam sob a administração do colégio de Córdoba, apresentar pontos de convergências e de diferenças entre as duas estruturas ocasionadas tanto por escolhas da ordem como motivadas por especificidades locais. As duas cidades, Rio de Janeiro e Córdoba, eram no século XVIII, importantes centros coloniais dos impérios ibéricos, atuando sistematicamente como núcleos redistribuidores de mercadorias para o interior e também para o exterior. Desde pelo menos o século XVII, uma das principais mercadorias exportadas, ainda que clandestinamente, pelo porto do Rio de Janeiro para o de Buenos Aires eram os escravos. Deste porto os africanos seguiam para Córdoba e de lá, eram enviados para Potosi, Assunção e Chile. Além destes, Córdoba enviava também as mulas, produto basilar de sua economia. Os inacianos se adaptaram as características das regiões inserindo-se em suas lógicas sociais, econômicas e políticas na condição de administradores de seus latifúndios, transformando-se em senhores de terras e de cativos, ao mesmo tempo em que mantinham os colégios como centros de formação religiosa e cultural, através dos quais difundiam crenças e dogmas e comportamentos morais desejáveis às sociedades. Vale ressaltar, que estes mesmos padres mantinham aldeamentos e reduções, nos quais controlavam centenas de braços aptos ao trabalho. O século XVIII foi o momento áureo do poder econômico dos jesuítas nas Américas e isto pode ser averiguado pela quantidade de escravos que mantinham em suas propriedades. Na segunda metade do século, cerca de metade de todos os escravos da Província Jesuítica do Paraguai estava sob a administração do colégio de Córdoba e algo em torno de 45% de todos os escravos da Província Jesuítica Brasileira pertencia ao colégio do Rio de Janeiro. Isto significa postular que a ordem inaciana era uma das maiores proprietárias de cativos de toda a América uma vez que as duas cidades estavam inseridas entre as mais importantes dos dois impérios.
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