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A Brazil Railway Company: ferrovia, territórios, modernidade no início do século XX
Ana Lucia D Lanna.
XIV Jornadas Interescuelas/Departamentos de Historia. Departamento de Historia de la Facultad de Filosofía y Letras. Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 2013.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/eMCw/VKh
Resumen
A Brazil Railway Company: ferrovia, territórios, modernidade no início do século XX A Brazil Railway Company(BRC) tinha por objetivo a construção e operação de ferrovias com vistas a estabelecer uma grande rede interligando o sul do Brasil ao Uruguai, Argentina e Paraguai. O sonho de uma ligação pan-americana estava na base dos argumentos daqueles que, defendiam a BRC e seu fundador, Percival Farquhar. Para o governo brasileiro, a construção desta ligação fazia parte de uma visão estratégica do território. A idéia de uma ferrovia pan-americana tinha no traçado da São Paulo/Rio Grande uma base essencial: uma grande linha longitudinal, espinha dorsal, que ligaria o Brasil de norte a sul. A SPRG, e toda a justificativa de entrada e projetos do grupo de Farquhar, tinha como premissa a integração dos mercados do cone sul e o recorte longitudinal e interiorizado do território brasileiro. A SPRG seria, assim, uma linha comercial de primeira ordem e ao mesmo tempo uma via estratégica. Analisar os projetos e processos de construção da Brasil Raiway permite compreender as atuações de diversos atores - engenheiros, políticos e empreendedores - na constituição e relação dos territórios nacionais, dos investimentos internacionais e dos múltiplos trânsitos envolvidos: dos financeiros, dos saberes técnicos, dos poderes nacionais. A construção de uma rede ferroviária foi tema central no Brasil entre finais do século XIX e primeiras décadas do século XX. As ferrovias relacionavam-se à constituição do território, aos processos de urbanização e avanço na produção agrícola para a exportação. As trajetórias destes diversos empreendimentos revelam a atuação de múltiplos agentes e são, em sua maioria, ineficientes do ponto de vista de seus projetos técnicos e operacionais. Revelam a construção de um imaginário de modernidade e expressam novas formas de atuação de políticos, financistas e novos profissionais: os engenheiros. Pretende-se problematizar estas questões destacando a atuação de engenheiros e políticos na (não)constituição desta rede ferroviária
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