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Entre barcos, telegramas e doenças: Brasil, Portugal, Argentina e Uruguai na crise do asilo diplomático da Revolta da Armada
SANTOS JÚNIOR y João Júlio Gomes dos.
XIV Jornadas Interescuelas/Departamentos de Historia. Departamento de Historia de la Facultad de Filosofía y Letras. Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 2013.
Resumen
A Revolta da Armada terminou em março de 1894 com o asilo diplomático de mais de quinhentos combatentes brasileiros em duas embarcações de guerra de Portugal. Em seguida, surgiu uma disputa diplomática entre o Brasil e Portugal. O governo brasileiro solicitava a entrega desses indivíduos para serem julgados pelas instituições brasileiras. Por seu lado, Portugal se negava a entregar os asilados e os manteve sob custódia, com a promessa de apenas desembarcá-los em território português. Assim, as duas corvetas saíram da baía de Guanabara e rumaram para Buenos Aires, onde um novo barco seria fretado para realizar a travessia atlântica em segurança. Ao chegar em Buenos Aires, os comandantes das corvetas se negaram a permitir o desembarque dos asilados para que fosse realizada uma quarentena juntos ao Lazareto Martín Garcia. A insatisfação com a superlotação, somado com o receio de uma epidemia de alguma doença, proporcionou fugas de asilados e um conflito diplomático entre Portugal e a Argentina. Em seguida, os comandantes portugueses rumaram para Montevideo, onde houve um processo semelhante de exigência de quarentena no Lazareto da Isla de Flores, assim como uma fuga em massa dos asilados nessa cidade. A situação desagradou tanto o governo brasileiro que este resolveu romper as relações diplomáticas com Portugal. Todo esse processo foi permeado por uma intensa troca de telegramas entre os representantes de todos esses Estados e seus respectivos diplomatas. Este trabalho, síntese de nossa tese de doutorado que será defendida em breve, pretende esclarecer essas disputas diplomáticas e as motivações dessas fugas.
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