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A historiografia do trotskismo no Brasil dos anos 1930: O que dizem os estudos sobre o projeto político da dissidência comunista
LISBOA y Roberto Borges.
XIV Jornadas Interescuelas/Departamentos de Historia. Departamento de Historia de la Facultad de Filosofía y Letras. Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 2013.
Resumen
Este trabalho procura estudar a historiografia do trotskismo no Brasil e sua relação com os projetos políticos na década de 1930. Os estudos que tratam das dissidências comunistas que resultaram nas organizações políticas trotskistas têm seus primeiros trabalhos publicados nas décadas de 1970 e 1980. Todavia, seus principais trabalhos foram publicados nas duas décadas seguintes. Entre uma abordagem de uma história marcada pela orientação no tempo e espaço relacionada ao Partido Comunista do Brasil (PCB), ou seja, uma escrita da história que tem com como principal interlocutor os comunistas; e uma abordagem localizada historicamente no acontecimento, portanto, pela relação estratégica construída no político. Assim, tem-se ou uma história destas organizações políticas no encadeamento temporal do vivido, quase uma história panorâmica; ou uma história da intervenção política destas organizações em dado episódio marcante da política brasileira. A inovação consiste no reconhecer de uma tradição política recente, de uma inovação temática e tem produzido importantes aportes à historiografia do movimento operário e de suas organizações políticas, apesar da diminuta expressão numérica da militância destas organizações políticas e de sua amplitude e influência política na classe trabalhadora. Todavia, o que de fato fez com que alguns pesquisadores se debruçassem nesta temática? A crescente disponibilidade de fontes confiscadas na ditadura corporativista de Getúlio Vargas somada aos acervos de militantes incorporados em acervos públicos propiciou uma nova inteligibilidade aos documentos. Para citar alguns, Pedro Roberto Ferreira buscou em suas pesquisas clarificar o conceito de revolução socialista para os trotskistas, José Castilho Marques Neto questionou as origens do trotskismo no Brasil e localizou historicamente junto de Dainis Karepovs cada organização política de extração trotskista no período. Ainda, Ângelo José da Silva, incluindo como objeto de estudos comunistas e trotskistas interrogou a crítica operária ao Movimento de 1930, Ricardo Figueiredo de Castro pesquisou a Frente Única Antifascista no contexto da ação política dos trotskistas e Miguel Tavares de Almeida que teve publicado trabalho sobre a critica da dissidência comunista em relação ao PCB e à Aliança Nacional Libertadora no contexto da Intentona Comunista em 1935. Enfim, pode-se dizer que as pesquisas sobre esta temática no Brasil ainda são incipientes e apresentam ainda lacunas importantes, mas que já apontam possibilidades de constituir inteligibilidade à práxis política destas organizações de extração trotskista.
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